sábado, 8 de outubro de 2011

Personalidade Matemática: René Descartes

René Descartes nasceu em La Haye (que mais tarde viria a chamar-se Descartes em sua honra), França, a 31 de Março de 1596.

Descartes entrou num colégio jesuíta em La Flêche, com apenas oito anos, e até 1612 estudou lógica e filosofia . 

Na escola, a única disciplina que satisfazia a sua necessidade de rigor e fundamento era a matemática, e esta providenciaria os fundamentos para o pensamento e trabalho da sua vida. 

Em 1612, Descartes partiu para Paris e ingressou na Universidade de Poitiers, em Direito. Graduou-se em 1616, e alistou-se numa escola militar em Breda. 

Em 1618 estudou Matemática e Mecânica sob a alçada de Isaac Beeckman, e após dois anos viajou pela Europa e juntou-se brevemente ao exército do príncipe Maurício de Orange.

De 1620 a 1628 viajou incessantemente pela Europa fora. Mais tarde e já cansado de viajar, instalou-se na Holanda por mais de vinte anos.

Na Holanda, Descartes escreveu o seu primeiro tratado sobre Física,“Le Monde, ou Traité de la Lumière”. Quando estava a acabar a sua obra soube da prisão de Galileu, e por preocupação não a publicou. No entanto, por pressão dos amigos, publicou em Leiden, em 1637, um tratado científico com o título“Discours de la méthode pour bien conduire sa raison et chercher la vérité dans les sciences”. 

Descartes acreditava que todo o universo material poderia ser explicado em termos físico-matemáticos. Neste livro, opondo-se veementemente à tradição escolástica de influência aristotélica, inspirou-se no rigor demonstrativo da matemática para encontrar um fundamento absoluto e irrefutável para as ciências.

Foi René Descartes quem desenvolveu um sistema de eixos onde se podem localizar pontos do plano, através de dois números (as coordenadas) e também foi ele o autor da célebre frase “cogito ergo sum” (penso, logo existo).

Em 1649 partiu para Estocolmo, a convite da Rainha Cristina da Suécia, e aí permaneceu durante 11 meses. Morreu a 11 de Fevereiro de 1650, em Estocolmo, Suécia, com pneumonia, porque a Rainha exigia-lhe que acordasse às cinco da manhã, contrariando o seu hábito vitalício, que era levantar-se às 11h. Madrugar num clima rigoroso foi-lhe fatal.

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